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O tempo não para

Como Cazuza faz falta!

O Tempo não Para é o quarto álbum solo do cantor brasileiro de rock Cazuza, sendo o último registro ao vivo do cantor. Foi gravado durante a turnê do disco Ideologia, nos dias 1415, e 16 de outubro de 1988 no CanecãoRio de Janeiro.[1][2]

O show foi dirigido por Ney Matogrosso, cantor e amigo de Cazuza,[3] e conta com sucessos de toda a carreira solo e da carreira com o Barão Vermelho também, além de duas releituras de outros cantores: “Vida Louca Vida”, originalmente lançada por Lobão no disco Vida Bandida, de 1987; e “O Tempo não Para”, originalmente lançada pela banda Hanói-Hanói no disco Fanzine, de 1988.

“O Tempo não Para”, em específico, foi composta por Cazuza em parceria com Arnaldo Brandão, baixista e vocalista do Hanói-Hanói. É, junto a “Exagerado” e “Ideologia”, uma das canções de maior sucesso do cantor. O verso (“Mas se você achar que eu tô derrotado/ Saiba que ainda estão rolando os dados”) é uma alfinetada na mídia, que já lhe dava como morto. A banda argentina Bersuit Vergarabat fez uma versão da canção chamada “El tiempo no para” no álbum Y Punto, em 1992. Essa é uma adaptação daquela que voltou-se com muita popularidade pois também contem uma dura crítica aos governantes dos anos 90.

Fonte: Wikipédia

Abaixo, 3 maneiras de aprender esta canção:

  1. Toque a música com a CIFRA e acompanhe com o VÍDEO.
  2. Quando tiver desenvoltura acompanhe o VÍDEO sem a CIFRA.
  3. Se tiver dificuldade, você também pode diminuir a velocidade do VÍDEO.

Letra

O tempo não para

Composição: Roberto e Erasmo Carlos

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não para, não, não pára

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